terça-feira, 10 de novembro de 2015

VEXAME NA EDUCAÇÃO E SAÚDE - O jornal Folha de S. Paulo de hoje (10.11.15, p. A-7), dá conta de que embora nosso país gaste muito mais do que outros semelhantes em termos econômico-financeiros, "os gatos brasileiros em educação e saúde estão entre os mais ineficientes do mundo". Surpresa? Nenhuma. Como já dissemos anteriormente, nosso país está à mercê de governantes --- deixemos um pouco de lado a corrupção ---, ineficientes, inexperientes, negligentes, maus gestores, colocados em cargos não por competência mas por politicagem deslavada. Assim, considerados na pesquisa do IPEA citada na reportagem, "os autores adotaram como referência os rankings do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), criado nos anos 1990, para mensurar, além da renda, padrões de bem-estar. Conclui-se que, consideradas despesas em educação e saúde por habitante, o desempenho brasileiro no IDH deveria ser melhor. No primeiro caso, considerados os 83 países com estatísticas disponíveis, o Brasil fica entre a 43ª e a 46ª posição entre os de maior gasto público nos ensinos primário, secundário e superior". É preciso dizer mais alguma coisa sobre o descalabro que se faz com o nosso dinheiro de contribuintes? Creio que cabe ao Ministério Público investigar o que se passa nesses meandros nebulosos, e cobrar dos gestores probidade e eficiência, sob pena de destituições, indenizações ao erário e, por que não, CADEIA também.
 
AINDA A EDUCAÇÃO - Fiz toda a minha vida escolar em estabelecimentos de ensino público, à exceção do 3º colegial e cursinho preparatório para a faculdade. E ele era de excelente qualidade, sobretudo, no interior do Estado. E havia estabelecimentos somente para o Jardim da Infância e primário ou elementar (hoje ensinos infantil e fundamental I), os "Grupos Escolares", e  outros para o Ginásio (hoje ensino fundamental II) juntamente com o Colegial (hoje ensino médio). A política do governo estadual no sentido de separar essas três fases da educação básica (aqui em termos genéricos), em princípio, me parece boa. Todavia, não me parece nada boa a ideia de se fecharem estabelecimentos de ensino público. No caso dos primeiros passos na educação das crianças, por que não ampliar o ensino fundamental com creches e ensino infantil, mais fundamental I nos mesmos estabelecimentos? Se a questão é a ociosidade de espaço, certamente o governo do Estado estará cumprindo o papel que o município não vem fazendo (creches em número suficiente). Quanto aos ensino fundamental II e básico, continuaria como tradicionalmente sempre foi. O QUE IMPORTA É QUALIDADE DO ENSINO PÚBLICO + IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA TODOS. E ISSO SOMENTE SE FAZ COM O BOM PREPARO DOS PROFESSORES E SUA JUSTA REMUNERAÇÃO. O RESTO É O RESTO  -- CONVERSA ÍNÚTIL E PROSELITISMO POLÍTICO.

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