quinta-feira, 5 de março de 2009

ERRATA

ERRATA- realmente a pressa é inimiga da perfeição. Com relação ao texto abaixo, corrijo os seguintes termos: "Recife", e não como foi grafado; "D. José CARDOSO Sobrinho", e não José Carlos Sobrinho; "pagam" [os pais] e não no singular; "rico", e não "fico" ; "médicos", e não como grafado.

EXCOMUNHÃO e BÔNUS

EXCOMUNHÃO e BÔNUS - 1. Os meios de comunicação informam, hoje, que o arcebispo de Olinda e Recive, D. José Carlos Sobrinho, excomungou todos os envolvidos no abortamento de fetos de gêmeos concebidos por uma menina de 9 (nove) anos e por força de estupro. Parece que a igreja católica vive totalmente desconectada com a realidade do século XXI, que é totalmente diversa da Idade Média, onde ainda vive. Ora, uma menina, ainda impúbere, conforme atestaram os médicos, teria uma gravidez extremamente perigosa à sua vida. A isso se junte a plena legalidade da opção pelo abortamento pela lei penal (estupro), e teremos uma questão do mais absoluto bom senso, e não da obscuridade, obtusidade e total falta até de compaixão e caridade da igreja católica. Aliás, a legião de desertores de suas fileiras é uma realidade a olhos vistos, exatamente em decorrência desse obsturantismo. 2. A USP acha que lavra um tento extraordinário, ao aumentar em 12% o bônus --- ou seja, a "lambuja" --- com que os alunos egressos de escolas públicas levam sobre os demais, que vieram de escolas privadas. Ou seja, a tão propalada inclusão, no caso, é mais ou menos como aquele aviso em algumas estradas --- "atenção, buracos adiante" ou então "pista ondulada" ---. Ou seja, ao invés de consertar a pista, o administrador público (ou permissionário/concessionário) prefere negligentemente avisar os pobres motoristas, da mesma forma que ao invés de se melhorar a qualidade da escola pública, punem-se os egressos de escolas particulares. Sim, porquanto seus pais não têm culpa, já que, além de pagarem impostos escorchantes para o "bolo" de que saem os recursos para as escolas públicas, ainda paga pela manutenção dos filhos em escolas particulares. Falo, aliás, com a experiência de quem cursos, desde o jardim de infância, passando pelo curso ginasial, clássico e faculdade de direito (todos públicos), quando TUDO ERA DA MAIS ALTA QUALIDADE. E mais: ERAM MEUS COLEGAS, EM CARTEIRAS DUPLAS, POR EXEMPLO, TANTO O FILHO DO COMERCIANTE MAIS FICO DA CIDADE, COMO O DE UMA HUMILDE LAVADEIRA; OU, AINDA, O FILHO DE ADVOGADO (NO MEU CASO), AO LADO DO FILHO DO CARROCEIRO QUE FAZIA CARRETOS PARA SUSTENTAR A FAMÍLIA. E não é só: da minha turma de grupo escolar, saímos um membro do Ministério Público, um da Magistratura, dentistas, médidocos, um bispo, comerciantes, industriais, vereadores, um dos prefeitos da cidade, e por aí vai.